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Flamengo perde para o forte Bayern e se despede da Copa do Mundo de Clubes


Foto: Gilvan de Souza / CRF
Foto: Gilvan de Souza / CRF

Dizer apenas que os erros individuais nos 10 primeiros minutos foram determinantes para a queda do Flamengo diante do Bayern de Munique é lutar contra a realidade. A boa equipe rubro-negra — campeã da Libertadores (2019, 2022), do Campeonato Brasileiro (2019, 2020), da Supercopa do Brasil (2020, 2021, 2025), da Copa do Brasil (2022, 2024), entre outros títulos — buscou equilíbrio onde era difícil encontrá-lo.


O abismo que separa os gigantes europeus como Bayern, Real Madrid, Manchester City, PSG, Liverpool e poucos outros, dos clubes do restante do planeta, seja em investimento, estrutura ou qualidade técnica, ficou evidente em cada toque de bola do time alemão. As linhas de marcação dos bávaros subiam com intensidade e sufocavam o Flamengo. Pela primeira vez, o rubro-negro provava do próprio veneno.


Não se pode dizer que o Flamengo não foi valente. Ao som de sua apaixonada torcida (e aqui cabe uma nota importante: os clubes brasileiros precisam investir mais em programas que aproximem o torcedor do time, porque a torcida faz sim a diferença) o Flamengo buscou forças onde quase não havia para reagir e, em determinados momentos, chegou a deixar os alemães desconfortáveis. No entanto, era visível: equilibrar o que é estruturalmente desequilibrado parecia impossível.


Com gols de Harry Kane (aos 73 minutos), Leon Goretzka (41') e um gol contra de Erick Pulgar (6'), o Bayern venceu o duelo das oitavas de final e agora enfrenta o Paris Saint-Germain. Gerson e Jorginho descontaram para o Flamengo.


Ao Flamengo, fica a sensação de dever cumprido. A equipe competiu ao máximo, foi líder de seu grupo, lutou contra suas próprias limitações e encarou gigantes com coragem. Mas sabia, desde o início, que a missão de trazer o título para a Gávea seria quase impossível diante de adversários tão poderosos.


 
 
 

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